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por Jorge Soares

31 Agosto, 2009

É um brinquedo? É um videojogo? É um cão? É um gato? Ou um macaco? É macho ou fêmea? Todas estas perguntas são demasiado complicadas para EyePet. Não porque eu não tentasse obter uma resposta de Nicolas Doucet, produtor de EyePet, mas porque simplesmente as respostas foram sempre. ”Tu é que sabes.” Ok, então é um monstro mau com dentes afiados que só cortam carne.

EyePet não pretende ser apenas um videojogo, mas também uma recriação virtual de um animal de estimação. Este conceito não é novo, mas poderá ser aquele que pela primeira vez nos faça sentir algum desejo de acarinhar, tal é a fofura dos seus pêlos, cabeça e orelhinhas (Aviso: algumas palavras ou expressões usadas nesta antevisão poderão ser demasiado agrestes para mentes hardcore, aconselhamos a leitura moderada do conteúdo).

O jogo virá obrigatoriamente com um pack com a PlayStation Eye, para quem possuir a câmara pode adquirir apenas o jogo. A PlayStation Eye é um acessório imprescindível para a interacção com o fofo do macaco. Assim, de acordo com a captação da câmara, o nosso mundo é inserido dentro do mundo de EyePet, mas logo aqui verificamos uma das grandes limitações. A base de interacção terá que ser de cor branca, onde podemos colocar cartas (ao estilo The Eye of Judgment) ou mesmo desenhos para reconhecimento do nosso cãozinho com as orelhas arrebitadas. Assim, se quisermos usar a nossa mesa de jantar, ou qualquer tipo de chão escuro, iremos ter problemas graves e certamente o gato não irá gostar muito do seu dono.

De acordo com Nicolas, EyePet não pretende ser um jogo onde evidencia conteúdos muito complicados, ou com grande IA, mas sim pretende ser um jogo divertido, e acima de tudo que os seus “donos” se sintam ligados ao esquilo. Por isso, será uma ligação mais visual que efectivamente pessoal. O animal poderá ter diversos tipos de sentimentos ou estados de espírito, onde pode até mesmo ficar doente. Mas nada de muito profundo ao ponto de o matar, mas a doença apenas se manifestará sobre o seu estado de espírito. Poderá ficar triste, emocionado, alegre, hiperactivo, sonolento. Interessante é a possibilidade de ele sonhar sobre o que se passou durante o dia. Se ele teve um dia atarefado, muito activo sonhará com isso, gravando na sua memória esses momentos bons.

'EyePet' Screenshot 1

Pai posso também mexer nele? Posso.. Posso?

Algo que salta à vista de imediato, são as animações do nosso boneco, que rebola, salta, rosna, ataca com agressividade, ou com mais subtileza tal como um pequeno leãozinho. É impossível não ficarmos com um sorriso perante tal comportamento. Tal como um pequeno cachorro, o nosso animal apenas quer brincadeira e um pouco de atenção. Por isso teremos que brincar com ele, criar coisas para ele, dar-lhe banho, secar, limpar, dar-lhe de beber e comer. Um dos gestos mais usados é o das cócegas, onde ele rebola e fica de barrica para o ar todo feliz. Como já referi, o animal não morre, por isso pais, já não podem dizer aos vossos filhos que o gatinho morreu. No fundo é uma lide diária de tratamento e brincadeira com o nosso animal de estimação.

Como seria de esperar, o EyePet terá uma panóplia de adereços virtuais para dar mais cor ao mundo do animal, bem como dele próprio. É aqui que entra um pouco o conceito de jogo, pois iremos ter ao nosso dispor diversos mini-jogos. Os mini-jogos dividem-se entre os que se usa a base física por captação da imagem, onde destacamos um trampolim, e que ao todo serão 7, mas existirão mais 10 que serão de interacção com o animal, bastando seleccionar no menu do respectivo jogo com o comando, ou mesmo com o uso da PlayStation Eye, tal como já havíamos feito no EyeToy. Formando 17 mini-jogos ao todo. Este número corresponde aos que vêm originalmente no jogo, mas que, como é óbvio, iremos poder obter mais por intermédio dos conteúdos adicionais prometidos.


O jogo por si só, tem para nos oferecer certos desafios para concretizar, sendo que a cada dia teremos 4 novos desafios para cumprir. Em conjunto com esses novos desafios, recebemos todos os dias novos brinquedos e adereços, permitindo criar uma certa longevidade no jogo, pois nunca saberemos o que aparecerá de novo.

Para além dos mini-jogos, podemos caracterizar e vestir o animal ao nosso belo prazer, claro que apenas com os adereços que estão disponíveis. Agora compreendemos quando Nicolas afirma que EyePet será um pouco de nós em cada animal, se quisermos que seja macho ou fêmea iremos vesti-lo e caracteriza-lo como tal, ou podemos também misturar tudo e ver o que dali sai. O resultado é um misto de diversos animais em ligação com expressões e comportamentos humanos, criando um mundo surreal.

Uma das principais tecnologias por detrás de EyePet e que tem criado maior admiração é a interpretação de desenhos e recriá-los virtualmente dentro do jogo. Em primeiro lugar, julgo que o efeito final, levando em conta a faixa etária a que se destina o jogo, está muito bem conseguido. No fundo apenas temos que escolher uma determinada categoria de desenho. Não podemos apenas criar de livre vontade e o jogo consegue identificar um carro como carro e um balão como balão. Assim se quisermos que o nosso balão seja um balão, com todas as características associadas, teremos que dizer (escolher) que o que iremos apresentar é um balão.

'EyePet' Screenshot 2

Digam lá que ele não é fofo!

Todas estas opções estão dentro de categorias e sub-categorias. Os desenhos também não poderão ser muito complicados ou com muitos detalhes, mas poderemos desenhar na mesma folha branca mais que um objecto e depois conjugar virtualmente os resultados. Exemplo disso é o desenho de um avião, visto lateralmente, onde desenhamos também as asas em separado.

Todas estas nossas criações tornam-se automaticamente em brinquedos para o nosso pequerrucho brincar e nós com ele. Vejamos o caso do balão. Após ser criado ele começa a se comportar tal como um balão, onde podemos interagir com ele chamando atenção do animal. Verificamos que o jogo vai permitir diversas interacções ao mesmo tempo. Podemos estar a brincar com o animal, como fazer cócegas e ao mesmo tempo a brincar com o balão. Mas no fundo, e de acordo com as palavras de Nicolas, o animal apenas se concentrará numa coisa, na que mais lhe chama atenção.

EyePet poderá ser o novo Tamagotchi, e ir bem mais longe, aliando um animal de estimação virtual com uma componente de videojogo. Já existe data de lançamento para o território norte americano, sendo 17 de Novembro a data escolhida. Para a Europa ainda está tudo em aberto, mas sabemos que virá em conjunto com a PlayStation Eye ao preço de 49€.

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